quinta-feira, 4 de junho de 2015

Jorge Jesus e a cova sempre Aberta




Desafio!
Será esta a questão primordial, que Jorge Jesus aceitou, ao transferir-se para o eterno rival Benfiquista?
Sei lá!
O que sei, é que é uma afronta desportiva, rumar de reduzidas armas e bagagens, mesmo sabendo que o seu ciclo no Benfica tinha terminado. E como todos sabemos, ou termina no apogeu, como foi o caso. Ou termina no auge de nada ser ganho, como não sucedeu já que Luís Filipe o segurou contra tudo e contra todos. Para o rival centenário.
Jorge Jesus é um ingrato. Já se lê nos cantinhos da cusquice e dito por quem tem responsabilidades no Glorioso.
Eu afirmo: que Jorge Jesus irá cavar a sua própria sepultura, num cemitério de treinadores lá para os lados de Alvalade.
E logo no primeiro dia levará a sua pá para cavar os sete palmos de terra, que mesmo vivo poderá se estender ao comprido.
Terá um padre a seu lado na extrema-unção diária, um tal Bruno de Carvalho que lhe ofereceu uma fortuna num clube totalmente endividado. Para lhe aliviar os pecados.
Será uma parceria excitante que encherá os jornais de bisbilhotices diárias.
Mas tem uma ligeira vantagem!
Irá treinar uma equipa, faminta de títulos à anos e cada caneco conquistado, será o desviar da cova sempre aberta, para mal dos seus pecados.
Claro que Jorge Jesus não quis arriscar o estrangeiro. Não tem bagagem académica para liderar uma equipa de topo. E como bem sabe disso, o Sporting foi, olhando à sua idade de quase reformado, a mais suave sepultura.
Os acérrimos defensores do futebol estão entusiasmados!
Irão ter rios de tinta para imprimir nos jornais diários.
Por um lado seguirão Jorge Jesus a cada encontro com os da luz, como acontecimento mediático.
Transportarão pelo meio a união espanhola com Pinto da Costa a toda a hora.
E com os dois pés, pisarão o caminho, que o novo técnico benfiquista marcará em cada dia de trabalho na segunda circular.
Em cada fim-de-semana o povo português pagará para ver, as emoções de um campeonato, repleto de notícias quentinhas.
Nada melhor para o fragilizado ego de milhões de portugueses que buscam no futebol as alegrias de uma vida cavada de sombrias incertezas.

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