quinta-feira, 13 de julho de 2017

Nestes últimos Dias




Penso nos meus recentes momentos!
 Agitados, envolventes.
Por vezes violentos. E um nadinha, de lágrima no olho.
São eles, que nas poucas horas que termino a rotina laboral. Me agitam e me afastam da morbidez, de permanecer, enlaçado em conversas cansativas e desnortes com consequências imprevisíveis.
Agasalho-me no meu canto e recolho esses momentos, para me tentar manter activo no presente. E não me deixar abater pelo cansaço, de estar tanto tempo ausente.
Ainda agora, que cheguei mais cedo do que o habitual. Encostei-me à almofada e num segundo peguei num sono derreado. E uma hora depois, num salto pensei: Porra, já de novo para o trabalho?
Mas ainda tinha umas horas para recuperar do esforço e tentar procurar consolo, nos momentos que por vezes me dão um brilhito nos olhos.
Preparei o jantar, bebi um branco com aroma perfumado e fui agraciado com um café e um gole de whisky escocês (levado à mesa onde escrevo o que me vai na alma), pelo único amigo que encontrei nesta dura etapa da minha vida.
Como dormitei uma sesta, o sono não aparece e escrevo o que sinto, para equilibrar o pensamento!
Nestes últimos dias, já me chamaram príncipe.
Já me expressaram que era um amor!
Já me disseram que não me queriam ver mais.
Já me ofereceram imensos beijos de boa noite.
Já me comunicaram, que as finanças por esta altura, se lembra de mim.
E já me tiraram o sono, pela loucura de alguém, em continuar a destruir uma família.
Pelos vistos, os momentos oferecem-me a força de esperar mais um mês para voltar a abraçar o que tenho de mais valioso.

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