domingo, 9 de julho de 2017

Tempestade de meter Medo




Caminhava pela mata e o sol abria-se num brilho intenso que o calor já enchia as lagoas de banhistas em topless.
Nisto? O céu cobre-se de negro e, só deu tempo para me abrigar da tempestade.
Durante uma hora, estive completamente só. Ouvindo o ecoar da trovoada e o vento a soprar violentamente.
Tão só, que por momentos pensei virar pó, num raio que rebentasse naquele beco, que me abrigava do cataclismo!
No embrulhar de medos e emoções tão só. Recordei um momento recente, onde te tinha junto a mim, tomando um gin.
E pedi-te um beijo! Num assomo de carinho.
E tu a pensares: - Que gajo atrevido.
-Ainda agora se atravessou no meu caminho. Ainda mal me conhece e pensa que sou o quê!
Mas por fim ofereceste-me um!
E depois mais um. E mais um!
Foram quatro!
Quase seguidos que empolaram as nossas faces.
Depois fugiste!
E eu regressei, para uma Alemanha banhada na ressaca dos atentados.
Tornei a voltar e tivemos dois momentos!
Que nos marcam como putos a iniciar um romance (de momentos).
Tornei a voltar, agora para a Áustria a viver de neve pela Primavera. E de calor intenso e num relance tempestade de meter medo, no cume do Verão!
 E já cá estou há quase quatro meses!
Que dureza!
A tempestade passou. Acompanhando a recordação que permanece repetidamente.
O céu abre-se de novo num azul salpicado de nuvens brancas e lá regresso a casa, ainda a apanhar com o resto da chuva que se solta bem lá de cima das montanhas!

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