quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Será que o FMI tem a Chave da nossa Costa




Eles vêm aí. Eles vêm mesmo!
Eles quem?
O FMI!
De uma vez por todas. Quando chegam cá para o país do Zé povinho e por alma de quem.
Segundo a direita, lá para Abril. Porque isto está por um fio. Sempre a direita a tentar lançar os foguetes, procurar fazer a festa e terminar a apanhar as canas.
Claro que o governo insiste na recuperação entre portas e acena com a redução da despesa, no primeiro mês do ano, a cheirar a malmequeres, sem bem mequeres.
Os restantes partidos lançam farpas de que o FMI, só interessa aos grandes senhores da direita.
Se cá puser os pés, logo os entendidos irão se manifestar na já tardia chegada e que deviam de ter vindo uns meses antes. E só não vieram por teimosia deste governo.
Porque nenhum deles dá a cara para se manifestar abertamente, que o FMI deve entrar por aqui dentro, como se isto fosse deles e ditar leis sem rei nem roque.
Queremos ou não o FMI!
Claro que não!
Papões nada ajudam, só amedrontam.
Devemos, começando pelos homens e mulheres que nos governam e aos quais demos (os que deram), a garantia de nos governarem. Que podem inverter a tendência de já estarmos quase cobertos pela areia até ao pescoço. E escavar a saída a pouco e pouco, soprando insistentemente, para devagar, devagarinho, aliviar o sufoco, antes que a onda se levante na maré viva e nos cubra vezes sem conta, num tormento torturante.
O FMI, está na Irlanda! E de lá não vêm bons ventos, pelo contrário. Como tal não os queremos cá!
Queremos injecções de ideias.
De projectos concretos.
De firmeza nas medidas anunciadas.
Para pôr em prática já amanhã e levar os portugueses a acreditar: primeiro neles próprios. Para com esse acreditar, encaminhar o país nos carris, rumo ao TGV, da esperança.

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