segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

A Tunísia Ateou a Fogueira e não mais foi Apagada




A Tunísia resolveu virar uma pagina torturante, para buscar a liberdade, esperando-se a curto prazo, frutos maduros para alimentar a fome que não se quer excessiva após anos e anos de amarras bem visíveis.
No Egipto algo de muito parecido foi concretizado. Já que passou a ser o lança achas para alimentar a fogueira já braseiro, mas ainda escondendo força possante.
O povo invadiu aos magotes a praça lendária de uma história bem viva, de um povo que já conheceu Faraós que dominaram o mundo e encheram milhares de paginas de historia. Hoje eram dominados há mais de três décadas por um homem que se queria eternizar no poder.
Mais achas estão já lançadas, com o carimbo de banho de sangue, num atirar a matar a tudo o que mexe, para com isso esmagar o que nem com mortes será conseguido. Tudo isto se passa na Líbia, onde um tirano com a patente de Deus sou eu. Tudo esmaga, ou melhor, tudo esmagava e vai ter um fim como os dois vizinhos que o antecederam: pegar nas trouxas e procurar um país que lhe dê a segurança para gastarem o pecúlio que em anos e anos roubaram ao povo.
Mas presumo que não ficará por aqui esta avalanche de derrubes, de presidentes ditadores, que pensavam se perpetuar no poder por gerações de perder de vista.
Fumo já se vê num país bem pobre, mas forte para derrubar mais um ditador.
Outro também se apresta a arremessar a acha, mas por enquanto a força humana é pouco expressiva para derrubar mais um que se arrolhou ao cantinho do poder.
Outros mais reclamam medidas, que devolvam finalmente ao povo um pouco de esperança, num futuro bem próximo, cheio de oportunidades para quem as quer agarrar.
Finalmente temos países que num abrir e fechar de olhos, aproveitando a onda que se formou na Tunísia, inclusive. Obtiveram a liberdade e por conseguinte o direito em viverem livres de opressão, de solidão, de repressão.
Só espero ardentemente que saibam a agarrar com as duas mãos e provarem que valeu a pena alguém dar a vida (e já foram muitos), pela sensação mais pura que a vida nos dá: LIBERDADE

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