Domingo
cheio de sol. Ainda a vontade de levantar era mínima e as horas já avançavam
como os raios do sol, pelas frestas dos estores.
O Domingo
começa com o quebrar das barreiras dos horários. E o deixar-se, ficar, no
quentinho dos lençóis com alguém bem encostado a nós, a pedir um abraço bem
amoroso, para abrir um olho preguiçoso.
É o
inicio de um Domingo feliz e quando o segundo olho é aberto, é para
conjuntamente com o outro, presenciar a intimidade de uma paixão.
Que se
estende pelo espaço do leito, inundando em redor, dois corpos sedentos de se
fundir, para que toda a chama do desejo seja derretida até desaparecer o pavio.
Não me
canso do corpo que me auxilia nestes anos de pura magia.
A cada
toque. A cada beijo, descubro novos caminhos para amar ainda mais aquela jovem,
onde os anos não passam, trazendo inveja aqueles olhares gulosos com quem se
cruza.
Por fim
saímos de encontro ao sol radioso, que nos dá o bom dia de Domingo, anunciando
um belo dia.
A família
junta-se!
Porra,
estão cada vez mais crescidos e chatinhos quanto baste.
O cabrito
está delicioso, saboreio as costelinhas até encher a pancinha. E o madurinho do
Cartaxo, escorrega como melaço.
Estou satisfeito
e feliz neste Domingo a anunciar o Natal que está próximo.
Ficamos
por casa a pôr em ordem a pouca desordem de uma semana, do sai de manhã e
regressa já com a noite bem alta.
Numa saltada
estamos no Porto para umas compras necessárias. Duas horas chegam para um café
no Arcádia e um chocolate para um guloso.
Por
fim o Domingo se vai. No mesmo tom que se iniciou, ou seja: encostados um ao
outro esperando que o sono tome conta dos nossos desejos e dos sonhos que nos mantêm reféns das horas que as noites nos dá, para que logo que o dia nasça, a
rotina diária tome conta das nossas passadas.
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