segunda-feira, 28 de novembro de 2011

O Sol e o Domingo


Domingo cheio de sol. Ainda a vontade de levantar era mínima e as horas já avançavam como os raios do sol, pelas frestas dos estores.
O Domingo começa com o quebrar das barreiras dos horários. E o deixar-se, ficar, no quentinho dos lençóis com alguém bem encostado a nós, a pedir um abraço bem amoroso, para abrir um olho preguiçoso.
É o inicio de um Domingo feliz e quando o segundo olho é aberto, é para conjuntamente com o outro, presenciar a intimidade de uma paixão.
Que se estende pelo espaço do leito, inundando em redor, dois corpos sedentos de se fundir, para que toda a chama do desejo seja derretida até desaparecer o pavio.
Não me canso do corpo que me auxilia nestes anos de pura magia.
A cada toque. A cada beijo, descubro novos caminhos para amar ainda mais aquela jovem, onde os anos não passam, trazendo inveja aqueles olhares gulosos com quem se cruza.
Por fim saímos de encontro ao sol radioso, que nos dá o bom dia de Domingo, anunciando um belo dia.
A família junta-se!
Porra, estão cada vez mais crescidos e chatinhos quanto baste.
O cabrito está delicioso, saboreio as costelinhas até encher a pancinha. E o madurinho do Cartaxo, escorrega como melaço.
Estou satisfeito e feliz neste Domingo a anunciar o Natal que está próximo.
Ficamos por casa a pôr em ordem a pouca desordem de uma semana, do sai de manhã e regressa já com a noite bem alta.
Numa saltada estamos no Porto para umas compras necessárias. Duas horas chegam para um café no Arcádia e um chocolate para um guloso.
Por fim o Domingo se vai. No mesmo tom que se iniciou, ou seja: encostados um ao outro esperando que o sono tome conta dos nossos desejos e dos sonhos que nos mantêm reféns das horas que as noites nos dá, para que logo que o dia nasça, a rotina diária tome conta das nossas passadas.



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