Sexta-feira,
véspera de fim-de-semana, mas com um dia repleto de chuva, vento e cinzento.
Imagino
os jantares de Natal nesta noite que junta amigos de formações, colegas de
trabalho. Enchendo os restaurantes para atafulhar as barriguitas de comida, a
cheirar à quantidade em detrimento da qualidade.
Abusam
da doçaria enquanto relembram episódios recentes e mexericando em assuntos alheios.
O Natal
agrupa desavindos. Fazendo por momentos esquecer e até sanear desentendimentos.
Emerge
a alegria camuflada nos desiludidos, porque o Natal é magia.
E nada
como os jantares natalícios, para espernear a vontade em divertir ao som dos
conjuntos presentes, com musicas da moda onde todas mexem o corpo em curvas e
gestos que dão nas vistas, originando contactos que se julgam inocentes, mas
que trazem desejos ardentes.
E como
sou filho do mesmo Deus. Lá estarei no final do dia no meu jantar de Natal, na
companhia de um grupo de pessoas (quase todas mulheres) e recordar alguns
momentos de uma ligação que fez passar o ano num abrir e fechar de olhos, que
me leva a ficar mais velho e de braços abertos para receber o próximo.
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