Deixei
de beijar!
A distância
roubou-me o intenso sabor de sentir o beijo.
O beijo
que acompanhava as idas e vindas, do pão nosso de cada dia.
Aquele
beijo carnudo que me arrepia a alma e abre-me o corpo em mil chagas, soltando
fluidos intensos de um amor que não conhece barreiras.
Aquele
beijo que descia pela garganta desprotegida, indo ao encontro dos teus seios,
para os beijar mil vezes. Guiados, pelos teus incontidos gemidos.
Aquele
beijo de língua, que emergia a excitação sem amarras e guiava-me para dentro de ti.
Aqueles
beijos que já não eram beijos. Eram lábios colados e língua afiada, na pureza
do teu baú, que guarda as recordações de uma vida. Fazendo despertar orgasmos
intensos, quando por uma frincha se destapa o prazer divino.
Aquele
beijo de agradecimento, pelo amor que brotou bem de dentro, satisfazendo os corações
com o mesmo batimento, já que estão ligados umbilicalmente.
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