segunda-feira, 29 de outubro de 2012

A Saudade do Beijo



Deixei de beijar!
A distância roubou-me o intenso sabor de sentir o beijo.
O beijo que acompanhava as idas e vindas, do pão nosso de cada dia.
Aquele beijo carnudo que me arrepia a alma e abre-me o corpo em mil chagas, soltando fluidos intensos de um amor que não conhece barreiras.
Aquele beijo que descia pela garganta desprotegida, indo ao encontro dos teus seios, para os beijar mil vezes. Guiados, pelos teus incontidos gemidos.
Aquele beijo de língua, que emergia a excitação sem amarras e guiava-me para dentro de ti.
Aqueles beijos que já não eram beijos. Eram lábios colados e língua afiada, na pureza do teu baú, que guarda as recordações de uma vida. Fazendo despertar orgasmos intensos, quando por uma frincha se destapa o prazer divino.
Aquele beijo de agradecimento, pelo amor que brotou bem de dentro, satisfazendo os corações com o mesmo batimento, já que estão ligados umbilicalmente.





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