quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Será queTemos aquilo que merecemos!

Temos aquilo que merecemos!
Um extraordinário slogan para definir, situações em que nos vemos envolvidos.
E nada melhor que o utilizar nesta situação que atravessamos, que a cada dia que passa, envia famílias inteiras, para a desgraça. E abre um fosso enorme entre pobres e ricos, que se pensava estar a diminuir.
Será que temos aquilo que merecemos?
Lembro-me de quando iniciei a minha actividade profissional ainda um garoto. O que me fascinava, era a luta que se travava para conseguirmos mais regalias sociais e tudo que envolvia aumentos salariais.
E como as greves estavam na moda, ameaças de elas se concretizar levavam os patrões sempre a negociar e os acordos eram alcançados, com consenso em redor das duas partes.
Foi uma fase de lutas nos vários sectores como: a têxtil, o calçado, a metalurgia, a construção civil e progressivamente os portugueses foram conquistando relevantes regalias, que se materializaram em melhorar a sua qualidade de vida.
Esse espirito foi-se perdendo, por varias razoes entre elas destaco, a perda de solidariedade entre os trabalhadores e hoje tudo se foi!
Esperamos pelas vacas gordas, que são sempre passageiras e logo um bom boi de nome Sócrates, durante os primeiros anos, deu-nos as mãos cheias de mel que nos adocicou os prazeres da vida e toca a gozá-los à grande e à francesa.
Nos últimos anos da sua governação o mesmo boi Sócrates, trocou o mel pelo fel e ao esfregarmos as mãos, sentimos um mau cheiro que se tornou tão desagradável que se impregnou nas nossas mentes, levando-nos os empregos, a união familiar e fez-nos ombrear com o pessimismo.
E como já é apanágio dos seres humanos. Veio a vingança e toca a arrumar o Sócrates, sem apelo nem agravo e oferecer de bandeja a maioria aos mentirosos que hoje se sabe mentiram com todos os dentes que aquelas balofas bocas têm, postiços ou não. E o resultado é a desgraça, a desagregação familiar e no pior dos casos até à morte.
Será que merecemos este dramático cenário que assombra, sem solução à vista um país tão pequeno e nós portugueses iremos deixar que meia dúzia de rufias, nos levassem à bancarrota e estejam escondidos a apanhar sol e a bronzear-se com os milhões que nos roubaram, num abrir e fechar de olhos.
Precisamos de outra primavera, que aqueça os corações e os faça bombear todo o sangue para cima desses aldrabões, mesmo que das armas saiam balas mortíferas em vez dos cravos da revolução.
  
 

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