Não sei como lhe chamam. Nem sei como aqui
chegou. Só sei que me fez companhia, enquanto abria uns buracos no betão ainda
claro, já que não havia muito tempo que lá foi colocado.
Nenhum barulho o incomodava.
Toquei-lhe ao de leve. Balançou um pouquinho,
mas recuperou a posição e deixei-o em paz e retomei a minha tarefa desse dia.
Não faço mal a uma mosca. Por isso nem só as
moscas procuram a minha presença como companhia.
Mesmo
sendo ocasional, já são inúmeros os casos da bicharada me encontrar atravessado
no seu caminho. Ou eles no meu!
Estou em querer que esperava a noite para,
então sim! Abrir as asas e voar pelo túnel sem fim!
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