O amor não se grava,
Numa placa estampada.
De um cruzamento isolado,
Sem direção desejada
O amor arregala os olhos de espanto
Ao assistir ao folguedo de sucessivos
encontros
Por entre quatro paredes sem vidraça
Confessa-se o amor vazio de desgraças
O amor eriça os poros do nosso corpo
Desidrata os líquidos do prazer
Refresca os lábios da união
Alarga os orifícios da paixão
O amor é como Deus
Encontra-se em toda a parte
Não necessita de rezas nem promessas
Só precisamos de encontrar a pessoa certa
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