O sol tanto se esforça para me fazer sorrir.
Mas o
vento maldito, dita leis neste condomínio plantado no coração da montanha.
Sair é correr o risco de uma gripe. E logo
depois de um banho, para fazer desaparecer as marcas visíveis no rosto, de uma
noite repleta de voltas na cama.
As belas músicas acalmam a minha impaciência.
Numa seleção cuidada, fazem-me recordar
tempos que me acompanham sistematicamente. E algumas recentes, libertam imagens
constantes de um sorriso magnífico e um olhar divino. Divago pelos pensadores
com prestígio.
As
frases cunhadas com sentido, despertam a minha consciência.
Com elas oriento o sentido da vida e
resguardo-me dos pobres de espírito.
Entretanto o vento amainou, mas a alegria de
caminhar pelos trilhos da Natureza foi fugaz, porque a chuva não se fez esperar.
Do sol não resta vestígios. É o inverno a
chamar a si a tristeza do dia.
Resta o quentinho da sala e esperar por nova
semana.
Sem dar por isso, desbasto a cesta das nozes.
Com um maduro a acompanhar e como não à futebol. Todos se recolhem para a
soneca habitual.
Ainda
bem!
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