domingo, 16 de novembro de 2014

O quentinho da Sala




O sol tanto se esforça para me fazer sorrir.
 Mas o vento maldito, dita leis neste condomínio plantado no coração da montanha.
Sair é correr o risco de uma gripe. E logo depois de um banho, para fazer desaparecer as marcas visíveis no rosto, de uma noite repleta de voltas na cama.
As belas músicas acalmam a minha impaciência.
Numa seleção cuidada, fazem-me recordar tempos que me acompanham sistematicamente. E algumas recentes, libertam imagens constantes de um sorriso magnífico e um olhar divino. Divago pelos pensadores com prestígio.
 As frases cunhadas com sentido, despertam a minha consciência.
Com elas oriento o sentido da vida e resguardo-me dos pobres de espírito.
 Entretanto o vento amainou, mas a alegria de caminhar pelos trilhos da Natureza foi fugaz, porque a chuva não se fez esperar.

Do sol não resta vestígios. É o inverno a chamar a si a tristeza do dia.
Resta o quentinho da sala e esperar por nova semana.
Sem dar por isso, desbasto a cesta das nozes. Com um maduro a acompanhar e como não à futebol. Todos se recolhem para a soneca habitual.
 Ainda bem!

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