sábado, 1 de novembro de 2014

E nós aqui tão Perto





Em Espanha é um caça às bruxas.
Bruxas e bruxos!
Prenderam o secretário-geral do PP! O partido do governo.
Com o líder máximo a pedir desculpas e o povo a exigir medidas.
 Elas aí estão!
Granados de seu nome, antigo jornalista. Sonhava com o poder e nada melhor que enveredar pela política.
Pé ante pé, subiu os degraus que lhe surgiam até ocupar o lado direito da tribuna, que gere os destinos deste país, mergulhado na visível corrupção. Com as duas mãos, roubou os espanhóis através do tráfico de influências. Branqueamento de capitais depositados nos famosos paraísos fiscais. E mais grave, o que o levou ao cárcere. Liderar uma rede criminosa.
Outros mais estão na lista negra!
Fiança de dezasseis milhões de euros. Dezasseis! Um autêntico euromilhôes. Só visto!
O que este homem desviou a seu belo prazer.
Um de apelido Rato, três milhões.
Enchia a pança, com os prazeres que o dinheiro público à mão de semear lhe surgia e despejava os órgãos nos aposentos eróticos. Calando a boca da família com adereços caríssimos, fazendo inveja aos próximos sem possibilidades de deitar a mão, ao que ele fazia num piscar de olhos.
E outros. E outras!
A lista não tem fim.
Espanha está nas bocas do mundo pelas piores razões. O país alarga-se em brechas como crateras de erupções!
E o povo sofre!
A grande maioria vive no limiar da pobreza. Pela noite é uma romaria na busca de alimento nos contentores.
 As autoridades fazem caça com multas de setecentos euros. Mas nada os faz retirar. A fome afasta qualquer receio.
Os niños, a grandeza de um país. Encostam-se em orfanatos sem futuro. Numa exclusão sem precedentes.
Em meia dúzia de anos galoparam nas estatísticas, fazendo de Espanha o segundo país onde os niños, nem teto têm para sonhar com um destino. Só a desgraçada Grécia, lhes passa à frente.
 E nós Portugueses camuflados em idêntica realidade. Quando abriremos a porta, para prender os culpados!
Para quando a força dos espanhóis que lutam para levar à justiça os corruptos que esmagam um povo numa passadeira sem fim de ossadas famintas. Nascerá esse dia? Todos temos fé que sim!



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