segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Chove sem Parar




Chove há longas horas, tamanha a sujeira de um ano velho.
Prevê-se toda a semana, para mandar pelas sarjetas o entulho pestilento da corrupção bem evidente. Os rios alargam as suas margens para num ápice, espalhar os destroços nauseabundos, pelo imenso oceano revolto pela herança que é obrigado a engolir.
Passada a chuva com as bermas da esperança limpas e perfumadas, regressa o sol para nos aquecer a alegria e secar a humidade do lar. Para que o pão nosso de cada dia, seja sempre adquirido no próprio dia.

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