Prevê-se toda a semana, para mandar pelas
sarjetas o entulho pestilento da corrupção bem evidente. Os rios alargam as
suas margens para num ápice, espalhar os destroços nauseabundos, pelo imenso
oceano revolto pela herança que é obrigado a engolir.
Passada a chuva com as bermas da esperança
limpas e perfumadas, regressa o sol para nos aquecer a alegria e secar a
humidade do lar. Para que o pão nosso de cada dia, seja sempre adquirido no
próprio dia.
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