segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

O meu Anjo da Guarda




Sonhei que voltava a amar-te
Depois de me violentares o rosto
Ainda com as mazelas vincadas
Perdoei o meu próprio desgosto

Surgiste do escuro da noite
Armada com um punhal afiado
Trespassaste o meu peito com raiva
Desfaleci com essa imagem

Momentos depois ressuscitei
Lançando piropos a um anjo
Repreendeu-me das minhas blasfémias
Lembrando-me ser o meu anjo da guarda

Acordei banhado em suor
Corri a levantar o estore
Levei com o dia já alto no rosto
Convenci-me que não existia qualquer desgosto

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