O Facebook, trilha os caminhos da Natureza.
Ora de Bicicletas coloridas como o arco íris, onde até
o capacete do condutor (a) parece um adorno festivo. E o equipamento, uma
fatiota colado (a) ao corpo, salientando as curvas musculadas e por vezes
agradáveis.
Embrenhando-se
por caminhos de cabras, subindo as ladeiras bem dentro das matas densas. E
quando se lhes depara uma descida vertiginosa por entre calhaus escorregadios
que lhes tapam a passagem, voam como águias apanhando de novo o trilho combinado.
Por fim retemperam forças nas tascas obrigatórias, devorando
as fêveras e os rissóis para taparem o vazio do estômago.
Ora perdurando os Caminhos de Santiago, cada vez mais
procurados pela fé num Santo que ao que se julga trilhou longos anos atrás,
estes mesmos caminhos. Transportando nada mais, que uns míseros farrapos
colados ao corpo, apoiado num cajado e na alegria estampada em espalhar pelo
mundo a doutrina do profeta. Indo morrer em Compostela, onde hoje se eleva uma belíssima
catedral em sua honra, sendo a sua imponente escadaria o final de um longo
cansaço, misturado com a profunda alegria em ali chegar.
Ora em caminhadas rurais, em longas horas de ameno convívio,
em grupos que se juntam regularmente, de garrafa de água na mão e um sorriso feliz
por sentirem o ar puro que os limpam os vícios do stress diário. Saltitando pelos
trilhos dos antepassados como o meio para chegarem, onde em meia dúzia de minutos
hoje, estamos de pé bem juntos.
No Facebook, não
são só segredos mal escondidos e de suspeita verdade.
É a alegria em
lá colocar o prazer em partilhar, a estreita comunhão com a maravilhosa
Natureza. Que ainda hoje nos oferece gratuitamente a mais pura forma de
vivermos, pelos trilhos da vida que escolhermos.
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