Vejo-me rodeado de caprichos, insinuações e
puras virgens imaculadas.
Santas dos pés à cabeça, como telhados de
vidro rachados.
Puras no que fizeram e de lençóis brancos,
pelo sono solitário e bordado com as mãos dos anjos.
A culpa é sempre do mesmo, quando fica
entrincheirado meses a fio, no alpendre farpado pelas mãos dos desgraçados.
A culpa morre solteira, com as visões interesseiras,
do culpado ser sempre o elo mais fraco.
Triste sina, para
quem se esconde por trás dos filhos, quando deles se esqueceu, por diversas
ocasiões, onde deu azo às suas vinganças tresloucadas.
Triste sina, para quem se entregou como uma lamparina para esfregar o desejo e alcançar o Aladino.
Triste sina, para quem se entregou como uma lamparina para esfregar o desejo e alcançar o Aladino.
Triste sina, para
quem vive a apregoar humilhações e gozações. Dentro dos caminhos que se cruzam
com conhecidas e esquecem-se que pelo mesmo, passou o agora desconhecido.
Há vida maldita que
deste a este mundo crianças já, com idade para ter juízo.
E eu é que sou o culpado de tudo!!!!
E eu é que sou o culpado de tudo!!!!
Que venha o Natal,
para amolecer os corações e perdoar os gritos das ofendidas. Que se escondem no
calor dos carinhos dos homens que lhes dão guarida.
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