Não sei como vai ser o novo ano! Se por aqui
ou do outro lado.
Sei! Que vai ser alterado.
Tenho a esperança de caminhar noutras
calçadas.
Percorrer desconhecidas estradas, para me
levarem de encontro ao sossego esperado.
De encontro ao destino já traçado no coração desejado.
Que bate apressado, por decisões já demoradas.
Não tenho pressa.
Não vivo
em stress e não me escondo nas muralhas que o tempo desgastou. Com promessas
para uma vida inteira e de tão longa, se pulverizou num momento que parece
renascer com o tempo.
Não sei como vai ser o novo ano!
Se ainda demorado por aqui, ou se parto com o
brilho do festejo e do desejo envolvido na euforia.
É a adrenalina do instante. Carregando o
atrevimento em sacudir emoções já escondidas com o tempo.
Não sei como vai ser o novo ano!
Se mergulhado nas recordações passadas ainda
com marcas avermelhadas.
Se dou azo a novas conquistas de portas
pesadas semiabertas, oferecendo-me pradarias esbeltas, com o sol a despontar
mesmo encoberto.
Não sei como vai ser o novo ano!
Sei. Isso, tenho a certeza. Vai ser o meu
ano!