sábado, 2 de setembro de 2017

Só um Abraço




O Verão afasta-se num empurrão danado, para que o Inverno ocupe o seu lugar, ainda prisioneiro das enormes montanhas.
A humidade já se faz sentir e os animais, já se resguardam nos currais asseados e aconchegados.
Acordei cedo, com uma mosca marota, a teimar pousar do que restava do meu corpo. Ainda só coberto com um lençol colorido.
Sonhava com as férias já passadas e o que ficou empedrado, neste coração ofegante.
Só um abraço. Só um abraço!
Daqueles que fazem arrepiar o corpo. E nesse momento não parei de beijar quem mo ofereceu.
Foi sol de pouca dura!
Ficou só pelo abraço e pelos poucos minutos, que o precederam.
Mas momentos, são o alimento do meu viver!
Confesso que foi um abraço, que já não sentia há muito tempo.
Espontâneo, ternurento.
Apertado, envolvendo o peito. Fazendo com que o coração, despertasse de repente.
Foi a despedida de um encontro, que vai ficar prisioneiro do tempo.

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