O Verão afasta-se num empurrão danado, para
que o Inverno ocupe o seu lugar, ainda prisioneiro das enormes montanhas.
A humidade já se faz sentir e os animais, já
se resguardam nos currais asseados e aconchegados.
Acordei cedo, com uma mosca marota, a teimar
pousar do que restava do meu corpo. Ainda só coberto com um lençol colorido.
Sonhava com as férias já passadas e o que
ficou empedrado, neste coração ofegante.
Só um abraço. Só um abraço!
Daqueles que fazem arrepiar o corpo. E nesse
momento não parei de beijar quem mo ofereceu.
Foi sol de pouca dura!
Ficou só pelo abraço e pelos poucos minutos,
que o precederam.
Mas momentos, são o alimento do meu viver!
Confesso que foi um abraço, que já não sentia
há muito tempo.
Espontâneo, ternurento.
Apertado, envolvendo o peito. Fazendo com que
o coração, despertasse de repente.
Foi a despedida de um encontro, que vai ficar
prisioneiro do tempo.
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