Dói, dói imenso! Voltar a assistir ao mesmo.
Mais mortes encontradas, pelos penhascos
carbonizados e pelas bermas das estradas.
Tanta dor estampada. Tanto sofrimento
espalhado!
Como pode, num país Europeu. Voltar a repetir-se,
a angustia da dor e a morte de seres humanos, pelas labaredas ateadas, pelas mãos
de semelhantes.
Como pode um país, a cada ano que passa,
viver o mesmo drama, como se fosse desígnio de Deus, a cada Verão que nos alcança.
Hoje terminei o trabalho, eram dezoito horas
e os termómetros marcavam 25º!
Podem dizer climas diferentes!
Mas a mentalidade completamente omnipresente.
Na preservação do meio ambiente.
Isto num país, que por esta altura já me
obrigava, a samarras aconchegadas.
E é tão belo presenciar, a Natureza
esverdeada.
Como pode, estar tão longe das minhas origens
e viver pelas televisões. O drama de Portugal, que se repete, como se nos
catalogassem, incapazes para minorar, a praga que há longos anos nos ameaça!
Como pode!
Existir a morte, como algo de normal
acontecesse, ateada por mãos assassinas, que nos levam a equiparar, a autêntico
terrorismo!
Estou desolado, pela dor e sofrimento, de
quem desta vez, não conseguiu fugir ao “destino”!
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