O Real
não vence o Barcelona!
O Mourinho
não vence Guardiola!
Eis o epílogo
do nosso futebol mundial que alimenta discussões.
Promove
debates sob emoções.
E termina até agora, no resultado do costume,
o Real não vence o Barcelona!
Mourinho
dá voltas e mais voltas na almofada de seda, com plumas virgens, num branco
imaculado, como se asas de anjos se tratassem.
Mas não
chega a nenhum veredicto para se sobrepor ao Barcelona quando, como por encanto,
o diabo os obriga a cruzarem-se, duas, três, ou mais vezes numa época.
Os dias
que antecedem esses duelos, são escalpelizados ao pormenor, tudo em volta de Mourinho
para de uma vez por todas, saber se o” Especial One”, montou a verdadeira
estratégia para derrotar os agora traumáticos Blugrana.
Mourinho
lá vai afirmando “que será mais um jogo, especial sempre, mas no entanto será
mais um jogo”.
Só que
o dia D, aproxima-se e lá está, Mourinho vê-se às apalpadelas para descobrir o
onze ideal para fazer frente ao Time Mundial.
Deve
ser penoso até agora o dia do próprio jogo para Mourinho!
Deve estar
ardentemente a pedir que a hora chegue, para ver se será desta vez que os Messi
e companhia irão deitar a toalha ao chão.
Não foi
desta, como também não foi na anterior e desconfio que nem será na próxima. Tão
próxima que ainda esta não arrefeceu e assim sendo não aliviou os traumas.
E como
por encanto, deixando no ar a ideia que será desta que… porque o Real inicia
bem o jogo. E se o jogo só fosse de vinte e cinco minutos, o Real tinha
superado o Barcelona e Mourinho cantava de galo.
Só
que! Nem na própria casa, cheia como um ovo. Desconfio que os adeptos do Real,
já se acomodaram a ver o Real a dar a esperança e o Barcelona a confirmar a
certeza. Superam tamanho imbróglio futebolístico.
Entram
a todo gás e lá vai o mais difícil marcar primeiro!
Não chega!
Com o primeiro ou até mesmo com o segundo, o Barcelona num corrupio de passes
ao primeiro toque num trio de estrelas terrestres, leva o perigo constantemente
até às entranhas dos jogadores visitantes que água mole em pedra dura tanto
bate até que fura.
E leva-os
a perder a cabeça, tornando-os agressivos com ou sem bola (mais esta), e o
desancar nas pernas dos mais virtuosos torna-se a compensação por mais uma
derrota.
E como
se não chegasse, Mourinho leva com Guardiola. Ou melhor não leva. O que torna
mais penoso o seu calvário, já que Guardiola remete-se à simplicidade que o
caracteriza, dando os louros aos jogadores e esperando, pelo próximo embate,
porque o futebol vive neste momento dos embates destes dois gigantes.
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