Outono caminhando a passos largos, despindo
as árvores da beleza que nos oferece a natureza.
Com ele surgem as primeiras chuvas e o
desagradável vento.
Agasalhamo-nos dos pés à cabeça, para
afugentar o frio resguardando o corpo das maleitas normais da época, mas as
tremideiras das gripe são a ameaça do dia-a-dia.
Nestes últimos dias o calor voltou!
E cheio de vitalidade atingindo os vinte e
nove graus, a meio do dia.
Que
beleza!
Que
dádiva, numa altura que já se punha de parte as tangas de Verão.
Voltei a saborear as caminhadas da noite,
antes de repousar para mais uma luta nas entranhas da montanha.
Voltei a expor o corpo por momentos, para um
ligeiro bronze outonal e disfarçar as negras de embates sistemáticos, nesta
correria laboral.
E recordei, enquanto gozava a hora de
recuperar energias. A praia lá longe, onde o mar me acolhia para refrescar o
calor que me envolvida.
Agora neste domingo, repete-se mais um belo
dia.
Serão vinte e seis graus, com o sol a encher
de beleza esta zona que a natureza reservou como o seu canto, onde por vezes é
benevolente e outras, mais impiedosa.
Vou gozar este tempo maravilhoso, numa
caminhada pela montanha. Lá encontrarei: nozes, figos, castanhas, avelãs.
Tudo à
mão de semear, que o recente e assustador vento soltou das árvores. É só
apanhar e saborear. Irá ser um farto-te e um pagode.
Sem comentários:
Enviar um comentário