Ouço música, bebo uma cerveja e fumo uns
cigarros.
O domingo aproxima-se do fim. A noite não
tarda neste lugar feito do nada.
Esperei um toque, que me trouxesse um miminho
tão necessário neste cantinho.
Ele não surgiu apesar da ansiedade que de
minuto a minuto, o desejava.
Que fiz de tão ruim para merecer este
destino?
Penitencio-me com os meus botões e eles
dobram-se em dois. Como cúmplices desse mesmo destino.
É a vida dizem os vizinhos!
São as pragas lançadas pelas desamparadas.
Dizem os mais destruídos e assumidos pela desgraça.
Alto lá, que ainda estou cá!
Com muito amor para oferecer e muito mais
para recolher.
Otimismo dos convencidos! Dizem os pobres de
espírito.
E no meio disto tudo, a noite desce sem se
dar por ela. E com os candeeiros da vila a dar luz à alegria. Lá se foi mais
uma semana e uma outra terminará para me levar de encontro a outras esplanadas.
Aí sim! Abrirem os braços de encontro ao
presente. Porque do passado não reza a história. E do futuro nascerá com toda a
certeza, a aurora.
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