domingo, 23 de agosto de 2015

Deixem-se de Merdas





Deixem-se de merdas e vamos ao que interessa.
A política, nada nos diz já que é tudo farinha do mesmo saco. Guiando-se pelas directrizes de Bruxelas, que retêm os cordelinhos, coordenando os passos a seguir, mesmo com eleições há vista.
Portanto não adianta martirizar-nos, em quem vamos votar porque tudo está sob o controle de quem rege os nossos destinos.
Por isso os nossos políticos satisfazem os seus caprichos pessoais, aproveitando-se da política para elevar a sua qualidade de vida. Sua e dos seus acólitos sempre submissos às migalhas que sobejam.
Como não podemos nos livrar dos políticos ignoremo-los, só assim podemos viver com mais tranquilidade.
Viremo-nos para o futebol!
Do mal ao menos. É sempre um meio de descarregar o stress e ao apoiar o clube do nosso coração, aliviamos a pressão momentânea do dia-a-dia e com as vitórias, esquecemos um pouco as derrotas que nos assolam os bolsos.
Quem não gosta de futebol, tem sempre algo para desanuviar frustrações, ou então aliviar tensões.
Estamos ainda a gozar as férias merecidas. E pelo que constato, todos deram um salto lá fora mesmo cá dentro. Recuperando as energias para um ano que se antevê depois das eleições, farto em aumento do custo de vida.
Para os que vivem com as dores de uma vida nada fácil, desemprego. Filhos formados e sem emprego. Famílias destruídas pelo flagelo da crise que se diz mundial: É viver cada dia, na esperança de que o próximo, seja mais risonho. Mesmo para quem já não tem dentes para esconder o desmaiado sorriso.
Não nos podemos esquecer para quem ainda tem coração para sofrer, dos que morrem em pleno oceano fugindo às guerras que os senhores jogam como se tratasse de Yoga.
Dos que elevam a adrenalina e morrem. Seja na estrada, ou no avião que devia ter asas para pousar.
Dos que infelizmente escolhem a hora errada e o local inadequado. Caindo sob as armas dos que dizem lutar contra os poderosos e vingam-se nos desamparados.
Nós os que sobramos no cantinho onde Deus pousou a mão. Devemos dar graças para que ele não mude o abrigo e nos deixe desamparados perante o destino. Já que Deus não pode estar em todo o lado.

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