Parti há três anos, com uma mala farta de
tralha e de alma vazia.
Um coração cansado de se oferecer para acolher,
o carinho de abraços que ultimamente nunca se aproximavam.
Um semblante distante, preso ao oco de meses
isolado, mergulhado na solidão profunda de uma casa onde passei a ser um obstáculo.
Pousei pela madrugada numa terra farta de
trabalho, onde a fartura contrastava com a míngua do meu país.
Passei a ganhar o que já não levava para o
lar e abre-te sésamo: o homem sempre voltou a ter habilidade para trazer
dinheiro para casa!
E três anos volvidos, voltei a sentir a
liberdade partindo do nada!
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