Três meses passaram para conhecer o rosto e a
voz de quem me escrevia histórias bonitas.
Três meses incessantes de noites inquietas,
para que mais rapidamente o dia nascesse para ler as tuas respostas.
De cada compasso de espera um suspiro de
ansiedade, para se transformar num sorriso rasgado, pela frase apelidada de afeição.
Dessa história que passou a fazer parte do
nosso dia-a-dia. Cada frase era um poema de amor.
Cada palavra, um aroma de desejo.
Cada segredo era o aguardar o regresso.
Dois anos desde esse dia inesquecível.
De um fim de tarde com um pôr de sol que te
envolveu numa áurea dourada. Dando a conhecer a verdadeira razão para estarmos tão
perto um do outro como em tantas noites distantes ambicionávamos.
Quinze dias de paixão desenfreada. Deram a
certeza de nada nos separar, nem mesmo as fortes tempestades que abanavam os
nossos corações.
Meses
de desejo profundo. Esperando pacientemente que um de nós regressasse do fim do
mundo.
E um amor do tamanho do universo!
Só podia
para aguentar as baraf
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