Domingo quente que abafava os pensamentos.
Insuportável perante os acontecimentos, nada agradáveis
para quem busca a tranquilidade neste recanto alemão.
As férias estão como a incerteza na alegria
em regressar, que ainda não foi hoje e nem será amanhã.
Possivelmente terão que acontecer lá para a
semana, ou na pior das hipóteses, no final da outra.
Aguardar essa alegria é como voltar a ser miúdo,
esperando ansioso que ver o mar e molhar o corpito na sua água, era a certeza
de longos dias de beleza.
Agora bem crescido mas, com a mesma ansiedade
em ver o mar bem acompanhado, espero mais dia, menos dia mergulhar no calor do
seu amor que me alivia as dores.
Entretanto para desviar um pouco essa
ansiedade, reparto as horas em festejos de nascimentos, que soam como badalo de
emergência para quem antes de regressar das últimas férias, deixou a descendência
aumentada.
E não foi um filhote que se vai desenvolvendo,
enquanto o pai vai fazendo pela vida por esta terra.
O homem chorou! O homem ria-se dos nossos comentários,
ao mesmo tempo que já pensava como é criar dois de uma assentada.
E como gémeos vale uma comemoração em dobro,
o champanhe foi de encher mais que uma taça.
É o assunto constante entre nós nestas quatro
paredes. Enquanto o calor nos obriga a andar quase despidos esperando pela
noite, que traga o fresco do novo dia.
E o novo dia, é o iniciar mais uma semana.
Esperando ansiosamente que seja no seu final brindado com a notícia mais
desejada.
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