Trago no cinto a verdade
Tão genuína como os furos da ansiedade
Seguro as calças sem suspensórios
Farta de buracos, do joelho ao regaço
Os três furos são a minha marca
No terceiro é sinal de ameaça
No segundo é o mastigar com esperança
No primeiro olho logo para a balança
São quatro pares de hábito sem descanso
As pretas uso como me corre os dias
As beges alternam com as de ganga durante a
semana
As do domingo são perfeitas para me pôr a
jeito
Falo de calças como falo da vida
Balanço-a nas duas pernas fazendo pela
vidinha
Os dias correm e o cinto vacila
Quando as dispo é sinal de descanso
2 comentários:
Bom dia Nuno.
Palavras bem colocadas as suas: "Falo de calças como falo da vida", pois como veste seu corpo, veste seu espírito.
Feliz final de semana.
Oi Nuno, boa tarde!
Muito obrigada pelo carinho nos comentários, vamos sim conversando assiduamente. Seja sempre muito bem-vindo e espero que meus textos ajudem em algo apra o bem.
Beijos e Feliz final de semana.
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