Sou levado pelo dia que se vai embora. Depois
de horas encaixado em aros e portas.
Aproxima-se a noite com a rua fantasma sem
viva alma, nem animais a vasculhar as esquinas sem espinhas para saborear. E
recolho-me no silêncio do quarto, onde até a televisão marca passo.
Resta-me os sonhos e a claridade da luz da
estrada que me vigia durante as horas da madrugada.
Amanhã ao despertar, saberei se sorrirei ao
caminhar. Enquanto pela janela que liberta o ar da manhã, contemplo o meu
jardim floreado.
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