A Islândia fez mais mossa, nos vaidosos ingleses do
que o sim à retirada da União Europeia!
Um país onde existem mais vulcões do que jogadores
profissionais, bateu-se como bacalhau na brasa e deixou os ingleses a salgarem
nos estendais da doca.
Correm o jogo todo com uma determinação de quem adora jogar
futebol.
Jogam em equipas secundárias e fazem deste Europeu, a
alegria de um conto de fadas real.
Sua Majestade deve estar perplexa e não sabe a quem
pedir contas pelos sucessivos abalos que assolaram o castelo, a arrotar de príncipes
e principezinhos.
No cobardolas primeiro-ministro já nada consegue. Pediu
a demissão em três tempos e fugiu com o rabinho entre as pernas. Sem saber como
digerir a derrota do SIM que não foi sopas.
Dos generais da bola ninguém está acessível. O enfarte
depois da derrota, deixou um balneário em prantos sem ainda saberem (mesmo já
chegados a casa), como uma dúzia de bacalhoeiros, lhes salgou o sonho de serem
finalmente os primeiros.
E a Islândia continua em festa num país que lança-chamas
a céu descoberto.
Com um futebol tão simples como o ABC, fazem de um
lançamento de linha lateral, o perigoso centro para o coração da área fatal.
Estão em todo lado do relvado, prontos a disputar cada
lance com uma entrega tão pura, que eleva os comentários dos especialistas da
bola.
Empatamos com eles e logo caiu o Carmo e a Trindade! Só
os conhecíamos pelo famoso bacalhau, que enche o país, de Norte a Sul.
Estamos prontos para os voltar a defrontar, numa bacalhoada
à Gomes de Sá. Aí seremos os melhores e ficaremos com a taça e eles com a
gostosa lembrança.
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