Começo por não ter palavras, para avaliar a
nossa selecção. Não vence um jogo e caminha como uma vencedora.
Foi praticamente repescada numa fase de
grupos a raiar a mediocridade e, continuou a exibir um futebol chato e
mastigado
É um misto de incerteza e grande satisfação,
assistir aos jogos rodeado de portugueses (colegas de trabalho), neste pequeno
canto alemão.
Fez três pontos e seguiu em frente.
Nos oitavos de final, no único remate com
perigo à baliza da Croácia, fez o golo já bem perto do fim, quando momentos
antes poderia ter sofrido e era o fim.
Nos quartos-de-final, entrou praticamente a
perder e com o tempo fez sobressair a categoria do menino negro de ouro e
empatou com justiça.
E continuamos a esperar pela sorte, sem antes
assistir ao descalabro que se vai acentuando jogo após jogo, do famoso
Cristiano Ronaldo.
Nos penaltis, fomos categoricamente certeiros
e rumamos às meias-finais, deixando pelo caminho verdade seja dita, adversários
com mais medo de nós do que nós deles (apesar do nosso futebol não convencer) e
como tal, justos vencedores.
Aproxima-se o tira-teimas da nossa
capacidade. Aí teremos que ser mais audazes e certeiros. Precisamos de um
Ronaldo ao seu nível para desequilibrar os empates e seguir até onde nos
deixarem e até onde a nossa capacidade futebolística nos levar.
Para isso ainda temos o caminho do Santuário
de nossa senhora de Fátima.
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