domingo, 3 de julho de 2016

Os Alemães adoram Futebol




O povo prepara-se para mais um jogo, num Europeu que define os melhores entre os melhores. E entramos na última semana, que vai ditar os dois finalistas para disputarem o famoso troféu do velho continente.
Não adianta voltar a falar do impacto que o futebol nutre em todo o mundo. É só assistir ao frenesim que se vive durante um jogo e logo entre duas nações com vasta história de campeões, para avaliar a histeria e ansiedade, que cada lance de possível golo invade os apoiantes.
Italianos e Alemães, discutiam taco a taco a presença nas meias-finais, (onde já está Portugal), num jogo que entrou pelos penaltis, num falho eu e logo falhas tu. Até que necessariamente um deles teria que rumar a casa mais cedo.
E a sorte sorriu ao Alemães, depois de terem estado a um pequeno passo de serem eliminados.
Num ápice as ruas foram entupidas de buzinas estridentes e o povo eufórico com mais uma vitória, da grande favorita à conquista do troféu.
A Alemanha embrenhou-se na euforia, que durou pelas altas horas da madrugada.
A polícia já preparada para estas festas de rua. Ocupava pontos estratégicos da cidade e dissuadia qualquer excesso dos compatriotas.
Nunca pensei que os alemães vivessem tão intensamente o futebol (por norma um povo frio de emoções). Mas são malucos pela bola e enchem todos os lugares onde existir uma cadeira e bebem canecas de cerveja, até que as camisolas brancas se tingem de amarelo, babados pelo licor que jorra como erva daninha nos canteiros dos alpendres.
Foram-se os italianos comunidade muito forte por estas bandas e é com estrondo que os alemães manifestam a sua alegria, perante a tristeza dos italianos que bem perto de mim envolveram-se em confrontos com africanos que içavam a bandeira alemã.
A semana está prestes a iniciar-se.
Pelo meio joga-se a cartada final para se conhecer os dois melhores. Espero que na quarta percorra a vasta avenida com a bandeira das quinas e a buzina bem audível. Tão solitários, como a surpresa presença da nossa seleção na final. Sinal que no domingo, estamos a discutir o caneco tão desejado.
Somos poucos mas somos notados pelas ruas de Wuppertal, que nos acolhe há mais de um ano.

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