Termino o trabalho e encontro o pôr-do-sol,
quando me refresco de um dia tão longo, como a distância que me separa do
descanso.
Ele, o pôr-do-sol, mergulha nas costas da
montanha para iluminar a outra parte do mundo.
Eu miro-o por instantes e elevo a sua beleza,
como a única alegria que este dia me proporcionou.
Parto, deixando-o para trás na esperança de
quando o voltar a encontrar, mais um dia se passou e a semana se encurta, para por
fim, abraçar o descanso.
Os dias já se amontoam como degraus sem fim.
Regressei há três semanas e muitas mais me
esperam, para de novo regressar para umas merecidas férias.
Até lá pouco de novo se passará!
Dias e dias repetitivos.
Noites
repletas de voltas na cama, revendo momentos felizes.
A almofada
amarrotada com o cérebro pesado das marradas nas escoras das lajes que elevam a
empreitada.
Ao raiar do dia, toca a seguir pelas estradas
desertas dum povoado verde e repleto de animais. Que se aglomeram, na busca do
alimento que o homem maquinalmente lhe serve, para mais tarde fazer dele o seu
alimento.
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