sexta-feira, 30 de setembro de 2016

O prazer que senti Contigo




Passamos a vida a olhar para nós mesmos, tentando descobrir o inevitável!
Para contrariar esses defeitos, vamos em busca de quem nos é próximo, para descobrir os seus defeitos e assim colmatamos um pouco as nossas imperfeições.
Todos nós sofremos de imperfeições corporais!
Uns conseguem atenuar, ou mesmo apagar com cirurgias rápidas.
Outros, mastigam-nas durante a vida inteira, sofrendo desse mal, como o mal que Deus assim o quis.
Mas as imperfeições do pensamento, são as mais severas com que nos debatemos.
Muitos nem por sombras as assumem!
Normalmente associam-nas aos outros, como fazendo parte integrante das suas personalidades. E assim livram-se (pensam eles), do mal que causam aos que lhes são bem próximos.
E levam a vida, refugiados em drogas receitadas no esconderijo de quatro paredes, levitando em melhoras residuais, mas que não curam o mal que causam a quem ingloriamente tudo faz para, ao menos, reconhecer esse terrível flagelo.
Com o decorrer do tempo, a paciência dá sinais de se esgotar em tentar compreender e até ajudar, a reconhecer os sinais bem evidentes, que vão de certeza quebrar uma união. Onde tudo indicava ser a junção para a felicidade permanente.
Um deles parte para a humilhação (vendo fantasmas em cada passo dado) e o outro, fazendo valer os momentos que ambos repartiram nas poucas horas partilhadas. Releva porque, o prazer que senti contigo, é de longe mais puro ao ínfimo insulto que te possa enviar!

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