Depois de uma noite, onde as estrelas
brilharam no firmamento de enfeites e fumo constante. Que punham a delirar quem
se divertia em poucos metros quadrados, acotovelados para um pé de dança e já
no final, descarregar o muito álcool em acrobacias exageradas.
Curtir este dia maravilhoso, olhando a
Natureza e, a tranquilidade refrescante que se liberta do intenso verde em
volta. É a almofada para recuperar o sono e recompor o corpo, para a semana que
está prestes a iniciar-se.
Já sentia saudades de
libertar o corpo já dormente de emoções. Ancorado em quatro paredes,
refazendo-se do cansaço diário.
E nada melhor que
descobrir um beco bem por baixo da autoestrada. Depois de cinco rotundas que
ainda nos baralharam. E lá descobrimos, não muito longe da porta, um local para
abanar a carapaça.
Claro, que a noite
voou num ápice e, já a tarde se iniciava, quando despertei
para acalmar o estômago e recomeçar as tarefas
diárias.
Isto é uma calma
termal!
Não se ouve um
rugido. Não se ouve uma voz!
Os meus ouvidos
rejubilam de contentamento, com o sossego que absorvem. Depois de dias
ininterruptos, a rebentar pelas costuras, com o enorme aumento, de decibéis que
o dia laboral é infelizmente fértil.
Agora o dia está a atingir o apogeu da sua liderança.
Agora o dia está a atingir o apogeu da sua liderança.
E antes que a noite
se aproxime, e me lembre que bem cedo tenho que pôr os pés ao caminho. Há que
recolher os meus pertences, porque já amanhã irei viver para a cidade. E só os
olhos, irão recordar, a Natureza que me acompanhou durante um mês.
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