domingo, 9 de abril de 2017

Não se ouve um rugido. Não se ouve uma Voz





Depois de uma noite, onde as estrelas brilharam no firmamento de enfeites e fumo constante. Que punham a delirar quem se divertia em poucos metros quadrados, acotovelados para um pé de dança e já no final, descarregar o muito álcool em acrobacias exageradas.
Curtir este dia maravilhoso, olhando a Natureza e, a tranquilidade refrescante que se liberta do intenso verde em volta. É a almofada para recuperar o sono e recompor o corpo, para a semana que está prestes a iniciar-se.
Já sentia saudades de libertar o corpo já dormente de emoções. Ancorado em quatro paredes, refazendo-se do cansaço diário.
E nada melhor que descobrir um beco bem por baixo da autoestrada. Depois de cinco rotundas que ainda nos baralharam. E lá descobrimos, não muito longe da porta, um local para abanar a carapaça.
Claro, que a noite voou num ápice e, já a tarde se iniciava, quando despertei
para  acalmar o estômago e recomeçar as tarefas diárias.
Isto é uma calma termal!
Não se ouve um rugido. Não se ouve uma voz!
Os meus ouvidos rejubilam de contentamento, com o sossego que absorvem. Depois de dias ininterruptos, a rebentar pelas costuras, com o enorme aumento, de decibéis que o dia laboral é infelizmente fértil.
Agora o dia está a atingir o apogeu da sua liderança.
E antes que a noite se aproxime, e me lembre que bem cedo tenho que pôr os pés ao caminho. Há que recolher os meus pertences, porque já amanhã irei viver para a cidade. E só os olhos, irão recordar, a Natureza que me acompanhou durante um mês.





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