Depois de uma noite a viver as emoções do clássico,
que nos vai valer o tetra. E de dar uma saltada, às vibrações musicais e
olhares desejosos. Numa plateia recheada de gente ainda com cara de miúdos, mas
que bebem ainda mais, que os graúdos.
Nada melhor que, dar uma longa caminhada para
limpar o corpo das longas horas a inspirar o ambiente poluído e sossegar a
mente de desejos proibidos.
Foram duas horas num vai e vem a contemplar a
beleza de simples pedaços de terra, onde um regato não mais largo que três metros,
se enche de peixes de mais de um palmo e tão perto de um anzol para acabar no
forno.
Mas aqui a pesca é proibida!
Mais uns passos e sempre a pensar no peixe
tão fácil de apanhar. Tenho o enorme prazer de ver, e de tão perto, um casal de
cisnes!
Ela ao longe, num alto onde termina um
pequeno braço do rio, dividido por um areal farto de restos de ramos de árvores.
Bem encutinhada no seu ninho, mais parecendo um amontoadinho de uma laje
branca.
Ele, vigiando a área e chegando-se à margem
para que alguém lhe lance uma bucha. Já habituado a este, nada custoso, arranjar
comida.
É uma zona maravilhosa e protegida!
Por onde caminhamos, seguimos o regato.
Depois o regato leva-nos de encontro ao
pantanal onde fizeram dele o seu habitat: os cisnes, os patos as galinhas de água
e sei lá quantas mais aves. Não esquecendo as várias espécies de insectos que
por lá voam.
Um quilómetro depois, o regato junta-se a um
pequeno rio bem dentro da folhagem densa que vem das montanhas do outro lado.
Depois toda essa água vai de encontro ao rio
que atravessa a cidade. E nem mesmo a barragem, que também fica bem próximo, o
impede de seguir o seu longo e necessário caminho.
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