Metade
de mim é o céu, mas a outra é os pés bem assentes na terra.
O céu
que se transforma em alegria, com a noite a convidar descarregar o stress da
semana e dar uns passos de dança, por entre pessoas de vários países e musica a
raiar a dança do ventre.
A terra
aqui dura de roer, com pavilhões a erguer-se de um dia para o outro e nós a agasalhar-lhos,
para que o frio intenso de graus mais que negativos não vá corroer os BMW,
novos em folha, prontos a encher os quatro continentes já que por dia
fabricam-se automóveis como pães nas nossas padarias.
Ando por caminhos com o céu ao alcance de um braço e a
alegria a ressuscitar a cada passo de dança.
O céu que se encontra ao alcance da mão quando a estendo,
nas alturas que subo ao cume dos pavilhões para lhes dar um tecto e aí sinto o
calor abrasador de um fim de verão e o vento forte que levanta os frágeis objectos
a anunciar que o Outono logo, logo irá trazer a neve, que já se anuncia nas
terras mais altas.
E a alegria que é o chegar o fim-de-semana e partir a
conhecer cidades vizinhas, porque neste emaranhado de auto estradas, em meia
hora estamos, na agitação da diversão e na alegria da ilusão.
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