sábado, 13 de abril de 2013

Dia do Beijo



Ao tempo que já não beijo!
Longe dos meus beijos, que me aguçavam o apetite para amar. E amar é o cume do prazer.
Fecho os olhos tentando relembrar, os beijos que me faziam encantar.
Recordo um!
 Lindo, que pureza. Que entrega de lábios. Que ardor de língua.
Mais um!
Belo, longo interminável.
Dezenas deles!
Apaixonados, loucos, ofegantes. Um, melhor que o outro.
A alegria nos meus olhos em recordar, é como um brinquedo dado à criança de braços abertos, correndo para o agarrar.
O amor libertado em cada beijo era o pulsar do meu coração agora adormecido, por dias e dias de agonia amorosa.
O toque dos nossos beijos foi o início de uma união, que nem o tempo fará apagar.
A distância afastou os beijos e quando nos aproximamos, eles não são como dantes.
Estão feridos de suspeitas e abrem gretas profundas, fazendo dor ao mais leve toque, deixando bocas famintas por beijos desejosos.
Que vontade agora mesmo de beijar, quem sempre beijei.
Anos a fio, dias seguidos, noites longas.
Leve o tempo que levar, cá estarei para te beijar.
E beijando-te, sei que o meu amor te chegará, porque tu sabes onde o encontrar.
Não haverá um dia, que não me levante e o teu rosto, será a primeira visão que os meus olhos virão. Porque lá estarão os beijos trocados entre nós gravados para sempre.




    

Sem comentários: