Ao tempo que já não beijo!
Longe dos meus beijos, que me aguçavam o
apetite para amar. E amar é o cume do prazer.
Fecho os olhos tentando relembrar, os beijos
que me faziam encantar.
Recordo um!
Lindo,
que pureza. Que entrega de lábios. Que ardor de língua.
Mais um!
Belo, longo interminável.
Dezenas deles!
Apaixonados, loucos, ofegantes. Um, melhor
que o outro.
A alegria nos meus olhos em recordar, é como um
brinquedo dado à criança de braços abertos, correndo para o agarrar.
O amor libertado em cada beijo era o pulsar do meu
coração agora adormecido, por dias e dias de agonia amorosa.
O toque dos nossos beijos foi o início de uma união,
que nem o tempo fará apagar.
A distância afastou os beijos e quando nos
aproximamos, eles não são como dantes.
Estão feridos de suspeitas e abrem gretas profundas,
fazendo dor ao mais leve toque, deixando bocas famintas por beijos desejosos.
Que vontade agora mesmo de beijar, quem
sempre beijei.
Anos a fio, dias seguidos, noites longas.
Leve o tempo que levar, cá estarei para te beijar.
E beijando-te, sei que o meu amor te chegará, porque
tu sabes onde o encontrar.
Não haverá um dia, que não me levante e o teu rosto,
será a primeira visão que os meus olhos virão. Porque lá estarão os beijos
trocados entre nós gravados para sempre.
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