Podemos dizer aquilo que queremos!
Podemos acentuar aquilo que nem sentimos.
Mas na hora da verdade, ser do Benfica é mais
que sentir este clube.
É sofrer, quando não havia necessidade
Fazendo bater bem forte milhões
de corações, espalhados por esse mundo fora, seja à hora que for, lá estão
pregados ao televisor.
Hoje fez-me gastar uns bons
euros para através do computador viver bem emocionado esta eliminatória, que não
havia meio de terminar, como se esperava. A passagem às meias-finais, que no início
do jogo era bem visível.
Sofri até ao fim!
Malandros, esperar pelos
instantes finais, para sentenciar e arrumar com a questão, quando já todos os corações
e eles são milhões, batiam desalmadamente.
E nesse instante, saltei num
berro enorme que encheu a sala e acordou quem já se esfregava num sono tão necessário,
para bem cedo partir para o pão nosso, de cada dia.
O Benfica movimenta
multidões.
Pois movimenta!
Através dos longos anos. Viu famílias inteiras,
em gerações consecutivas levantar bem alto o nome do nosso do glorioso.
Das enormes conquistas. Taças dos campeões, taças
de variadíssimos torneios com enorme prestígio, onde o Benfica arrastava multidões
e enchia estádios do tamanho do Maracanã. Levando em ombros o rei Eusébio e
restante comitiva.
E do
sofrimento até ao fim. Malandros, obrigar toda esta mancha vermelha de corações
aos saltos, passar por aqueles momentos e ainda por cima com ofertas de Natal,
quando Natal já era.
Benfica, Benfica!
Tanto amor, suor e lágrimas
Quando não havia necessidade. Porque potencial existe, bem dentro daquele balneário.
E venha quem vier, seremos
sempre os primeiros!
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