Quando se partilha:
O trabalho!
Com a
roupa misturada e as camas enroladas pela madrugada, que nem deixa margem para
puxar as orelhas aos lençóis, visto a noite nos levar para as entranhas dos
pendurais e os tectos para decorar, com as placas que nos obrigam a produzir os
metros lineares, que será o pagamento mensal.
Quando se partilha:
Segredo de almofada!
Em
duas camas desviadas por metro e meio de desabafos, até que o sono rouco mande
o corpo descansar sem avisar e o despertador violentar as necessárias horas
para descansar.
Quando se partilha:
As moedas que escapam!
Do
salário que nunca é farto. Para descomprimir o stress de uma semana intensa de
desgaste. Onde exigir é o mais fácil e produzir, a satisfação máxima.
Quando se partilha:
Meses intensos de bordoada, com o sol a
esturrar os pensamentos e a chuva intensa, a desgastar os ossos já rangentes.
Quando se partilha:
Durante meses contínuos, com alguém que sei
ser amigo. Que nada pede devido ao seu feitio e tudo oferece quando sente que
tem um grande amigo.
E embrulhado no meio disso, é o responsável
pelo nosso destino!
Vê-lo partir é doloroso, mas gratificante
pelo profissionalismo!
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