Não adianta esquecer as flechadas do passado,
já que o arco aponta para o mesmo alvo.
Não adianta escolher outro sentido, onde as minhas
pegadas apagam o virgem da caminhada.
Porque esgueirando-me, não me esconde na
sombra de nenhuma alma penada!
Não adianta esperar pela onda dourada, já que
o que ela arrasta é alegria abstracta.
Não adianta deixar surgir a madrugada, já que o
sono tarda e o corpo reclama.
Porque aguardando, morro de velho abafado!
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