Domingo frio, já com o sol sem força para
aquecer o corpo.
É hora de me refugiar no quente de quatro
paredes e esperar pacientemente que mais uma semana se inicie.
Os cumes altos deste país, já evidenciam
sinais do que nos espera. Um Inverno rigoroso e custoso!
Nada me impede de sentir o
prazer de desfrutar as boas coisas que por cá, mesmo ao virar da esquina,
convidam a entrar e a admirar.
Pela manhã procurava o sol
no campo aberto, para respirar ar puro que a noite de Salzburg entupiu os meus pulmões.
Cidade bonita e calma. Sem loucos
nas estradas e sem um pingo de sujidade nas calçadas.
Mas quando se aproxima o fim-de-semana,
as noites enchem-se de pessoas que para entrar em qualquer bar. É necessário que
alguém se retire, para entrar quem já habituado, espera nas filas.
É uma noite louca!
Dezenas de bares, encostados
uns aos outros.
Pela meia-noite, encerram e
é o desenrasque para se enfiar nas discos e pubs apinhadas, que encerram às
cinco.
Não vislumbrei agentes da
autoridade. Cada bar tem o seu segurança e o respeito é mútuo em cada gesto, em
cada palavra.
Mesmo gente com uns copos é
educada e só querem se divertir e….beber!
É o local ideal para de
longe, a longe, espalhar o stress acumulado!
Claro que depois da
barafunda nocturna. Sentir este quentinho e curtir uma mesclada de música, é o
descanso mais que merecido.
O jantar está na mesa.
Bacalhau à Portuguesa!
E deitar cedinho porque
pelas seis e meia, o termómetro já se afunda no zero!
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