Estavam menos dois graus, mas a caminhada
habitual, já faz parte do ritual.
Metade já percorrida pela enorme avenida,
ainda com restos de garrafas vazias, de uma noite igual a muitas outras, de Sábado
para Domingo.
Transpus
a ponte para encurtar caminho e alcancei o passeio bem encostado ao
gradeamento, ombreando com o rio, que tranquilamente corria para o seu destino.
Patos nadando é tão natural, que nem se
esquivam com a presença de qualquer humano e logo desconhecido.
Mas presenciar este casal (nem sei de que
animais se tratam), é que é divino!
Descobri-os ainda longe e quieto como uma múmia,
desliguei os fones e preparei o telemóvel, para ver se conseguia registar este
momento.
Passo a passo sem deixar o mínimo ruído,
aproximei-me o mais perto possível e, para minha surpresa, continuaram a
pavonear-se na relva a dois metros do rio.
Tranquilamente alcançaram a margem. Primeiro
um, e depois o outro por entre as pedras, desapareceram serenamente.
Só tive pena de não ter uma máquina para os
captar mais pertinho e conseguir este momento bem nítido.
Por fim, já no retorno para casa, encontrei o
que não esperava. E alegremente, terminei o meu Domingo.
É reconfortante encontrar colegas que já
pensava não os ver mais e mesmo sendo estrangeiros. Encontram-se a garimpar o mantimento,
no país que lhes oferecem, melhores condições e longo tempo de sustento.
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