domingo, 9 de maio de 2010
O Benfica Transpôs as Portas Reservadas aos Dragões
Acabei de o ver num local pouco habitual, para fugir aos comentários de treinadores de bancada. E viver o momento sossegado, porque não gosto de gritarias e angústias em redor.
Vivi de dentro para dentro. Sozinho na mesa a cheirar a tostas mistas e cervejas minis.
Jogo com adrenalina e desta vez Cardoso tocou na bola três vezes e marcou dois golos, passeando até ao centro do terreno a balouçar a camisola tendo o árbitro à espera para lhe amarelar como mandam as leis e observar Cardoso a vestir de novo a camisola com os peitorais da moda. Que chegou para encher o caneco com que venceu o tiro ao alvo.
A festa rolou calma em pleno relvado da luz. O Rio Ave fez o seu papel, defendendo bem como é seu hábito e nas duas únicas vezes que chutou à baliza fez um golo.
E como logo, logo, repusemos o normal das coisas, isto é, o resultado a pender para quem merecia. O tesão das ovelhas negras logo se foi num afundar tipo balão quando perde o ar. E era de meter dó, aquelas caras matraquilhadas de desilusão.
Desta vez o Braga esqueceu-se que primeiro tinha que cumprir a sua obrigação e só depois sonhar com a cereja no bolo. E como o Braga não teve a ajuda dos deuses de preto e guarda-redes que entregam o ouro ao bandido. Chegou-se ao fim do jogo e do campeonato com um vencedor justo e com a normalidade a prevalecer num campeonato que a meu ver tinha um justo vencedor e um galgo perseguidor que ameaçava roer os calcanhares.
A partir de agora a festa está aberta até que falte a voz. E até quem caia para o lado num mar de vermelho que engole o país inteiro.
Festa vermelha. Fogo-de-artifício a iluminar a noite que é toda ela benfiquista!
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