Em duas semanas o mundo mudou!
Eis a grande mensagem de Sócrates para o povo português, justificando as medidas por ele tomadas há poucos dias.
Sócrates embalou o povo português em banho-maria durante um ano, tempo que mediou o antes das eleições e o depois das mesmas.
Agora que o cerco apertou numa crise sem precedentes, Sócrates teve que abrir a bola de neve que nos engavetou a todos e lançando-a montanha abaixo estilhaçou-a em mil bocados, libertando as consequências que irão ser catastróficas.
Primeiro foi o famoso PEC.
Levou que os crânios pensantes deste país se prenunciassem sobre as medidas desse plano. E muitos deles anunciavam aos quatro ventos serem manifestamente insuficientes, que pouco iriam trazer para levantar um pouco o rabo ao país já enterrado nas areias movediças.
Sócrates afiançava nas já famosas visitas quinzenais ao Parlamento, que era este e só este plano. que estava na calha e mais nenhuma medida iria ser tomada para não agravar ainda mais a situação das famílias portuguesas.
Os deputados da oposição torciam o nariz ás palavras do primeiro-ministro e abanavam a cabeça como sinal de que mais uma vez Sócrates estava a utilizar a demagogia barata para esconder o que muitos já anteviam o que viria a seguir.
E num abrir e fechar de olhos o que antes eram miragens nas cabecinhas dos que só serviam para atacar este governo. Passou de uma hora para a outra a ser a cruel realidade com que enfrentaremos de ora avante.
E o mundo mudou para Portugal dos pequeninos!
Sócrates refugiou-se mais uma vez na ilusão do engano e perdeu-se desta vez na realidade que lhe vai fazer a cama.
Uma cama onde ele se vai estender ao comprido e com ele irá levar o Partido Socialista para a invernação sem tempo de volta.
Um governo à deriva como baratas tontas, onde se lançam notícias vindas de pessoas com responsabilidades como o ministro das finanças, um clone de Sócrates que decora o que o primeiro ordena e boceja logo de seguida como a dizer que não tem nada a haver com aquilo.
Um primeiro que aproveita a entrevista dada e toda ela planeada a seu belo prazer, para enganar-se a ele próprio fazendo de nós portugueses os bombos da festa dos males que meia dúzia de chupões que se escondem atrás dos enormes favores que fizeram aos que agora não os podem culpar.
Um primeiro que vai sair desta como o carro vassoura de uma terrível etapa coroando os manda chuvas das finanças europeus que riscam e mandam no que vem lhes apetece. E desgraçou em chagas bem abertas os que conseguiram chegar ao fim.
Um primeiro que perdeu a margem de manobra para ser o líder de um rebanho que em vez de ovelhas tresmalhadas, fugindo ás opções de quem não tem soluções. Irá ter ovelhas moribundas, milhares e milhares sucumbindo ás medidas, de austeridade que lhes abrirão a cova como a sepultura final de uma vida infernal.
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