sábado, 8 de maio de 2010
A Semana de todas as Emoções
Vai ser uma semana a cheirar a Papa e ver o Papa!
O Papa vem e com ele vem a esperança. Será esta a mensagem expressa nos olhos e bocas dos padres, dos bispos e patriarcas cá do sítio.
Entretanto os pormenores são levados até ao limite e não olhando a despesas como é timbre dos portugueses, que tiram à boca sua e dos filhos, para oferecer à igreja que só os ilumina quando cheira a oferendas. Serão gastas milhões de caixas de esmolas e muitos milhares do erário público para que o Papa desfrute do bom e do melhor, enquanto permanecer neste país a cheirar à banca rota, mas não olhando a meios para que Sua Santidade descanse e alivie os intestinos em mobiliário revestido de ouro fino.
No meio destas mordomias todas, a cheirar a país terceiro mundista. Temos centenas e centenas de pessoas a doar todo o seu esforço num voluntariado de noites em claro para em oferendas ao Papa justificar a sua fé e lisonjear-se por serem escolhidas e agraciadas por tal escolha.
Ao invés, temos os aproveitadores que são escolhidos a dedo para encherem os bolsos, os deles e os dos que os escolheram, num carrossel que já não espanta, tamanha é a festa por eles protagonizada diariamente que o país já se acostuma como fazendo parte do dia-a-dia.
Por isso iremos ter um altar para Sua Santidade dar a missa, para milhares de olhos que há horas o esperam. E milhões e milhões que a televisão leva até ele. No Valor de matar um simples vírus em África para salvar tantos pretinhos que tombam como moscas, por falta de uma simples vacina.
A Sociedade é perita nestas desvairadas diferenças e gasta o que tem e não tem, ficando a dever ao vizinho que vai buscar aos contribuintes. E deixa esquecido no mato onde os insectos picam como granadas perdidas, milhões de molequinhos que nem chegam a conhecer o primeiro passo que para nós a vida tão longa nos oferece e a eles por falta de meio lhes fecha esse caminho.
Afinal o que vem cá o Papa fazer?
Milagres, não serão de certeza!
Porque o homem não é nenhum Cristo, nem para lá caminha e já não é muito, dada a idade avançada que carrega naqueles ombros.
O Papa desloca-se a Portugal num momento delicado para a igreja e nada melhor que Portugal e principalmente Fátima o principal palco de fé de toda a Europa e mundial. Para o Papa se encontrar com o alivio da sua cruz que carrega em virtude dos seus seguidores terem metido o pé numa enorme possa e violentando a honra e a pureza de crianças indefesas.
Nada melhor que o local onde a virgem apareceu para que o Papa, quem sabe iluminado pela mão espírita da virgem se engrandeça na humildade do seu antecessor e junte o enorme rebanho que tem à sua guarda, rebocando as ovelhas tresmalhadas e indique um só caminho para esse imenso mar de gente sem sentido de orientação.
Serão três dias de oração num país a abarrotar de cristãos e sedentos de soluções para a melhoria das suas vidas e acredito, muitos deles a pedir um milagre a Deus que lhes enviou o seguidor da igreja do seu filho Jesus Cristo o salvador.
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