domingo, 5 de dezembro de 2010

Que Domingo tão Chuvoso


Domingo triste domingo!
Chove desde que me levantei.
Ainda pensei duas vezes, já que estava enrolado com a minha jovem. Mas num pulo depois de já ter ensaiado dois ou três que mais se assemelhavam a acampamento, já que o frio não deixava libertar o edredão tão quentinho e gostoso e via-me tapado da cabeça aos pés.
Depois do café e do croissant, lá dei uma saltada até à beira-mar na esperança de saborear aquele cheirinho ao sargaço e à brisa marítima. Mas meu deus, o tempo estava terrível e o mar alteroso demais.
Nem cinco minutos lá permaneci, abriguei-me num barzito na cidadezita bem ao lado e depois de uma troca de pontos de vista do nosso dia-a-dia, voltamos a casa para junto da canalhada.
Depois de num mês de quatro Domingos, onde visitei Lisboa em mais uma feira de cosmética. Com o Parque das Nações a ser o centro das atenções.
No seguinte, visitar Castro Daire e terminar em Lamego numa tasquinha de aspecto moderno no saborear o presunto com broa e vinho da região num lanche para aguentar os longos quilómetros que nos afastavam de casa, que deixa sempre saudades quando a distancia se alonga.
E trazer para casa umas alheiras que faz as delícias da pequenada e o presunto que ainda dura já triturado pela faca em sandes no final do dia, acompanhados pelo copito de maduro que faz arrotar até um moribundo.
E de no seguinte, ir almoçar a Gondomar a um casal de amigos que nos brindaram com um cabrito caseiro, cozinhado em forno de lenha que deu para lamber os dedos de tão apetitoso que estava. Foi comido ao almoço e ao lanche / jantar, que até assustou a esposa já que foi comer carne demais.
Mas hoje foi recolher ao sofazinho e curtir a tarde, vendo as horas passar, só interrompidas por uma fuga à pizzaria comprar duas médias para o lanche e depois de um jantar ligeiro voltar ao sofá, esperar pela hora de ir para a caminha. Porque o tempo está como o diabo virado para nos infernizar a paciência com esta chuva de molhar até os ossos, mesmo aqueles que estão bem resguardados pelos pneuzinhos de uma vida muito sedentária.

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