Hoje somos
todos gilistas e com este enorme feito vamos defrontar o Benfica de peito
feito!
Fomos fortes,
começando a vencer e mesmo depois de em meia dúzia de minutos, sofrermos um
abalo que nos levou de vencedores a vencidos. Não nos deixamos cair e pé ante
pé, conseguimos igualar a partida e partir para o mata-mata, com a confiança de
derrubar o Braga, ainda atónito pelo empate.
E assim
se resume um jogo, em que o Gil-Vicente (o nosso Gil), jogava um feito nunca
antes alcançado. O de ir a uma grande final, nestes 88anos de existência.
Gozávamos
de uma estaleca conquistadora perante os grandes e nem o Benfica que empatou,
nem o Porto e Sporting que perderam, conseguiram sair de Barcelos com saudades
de cá voltarem. Por isso não iria ser o Braga a gabar-se de tal feito.
Começamos bem cedo a ditar os cordelinhos do jogo e com o golo, marcamos a
nossa posição.
Talvez
ainda a gozar da recente vitória sobre o Sporting, deixamo-nos levar por essa
toada e num ápice vimo-nos a perder num abrir e fechar de olhos.
Foi um
abalo que durou largos minutos e deixamos o Braga controlar e deixar correr o
tempo como mais lhe convinha. E como sabíamos que conseguiríamos vencer,
apostamos que mesmo assado e pronto a ser devorado o galo levantava-se e
cantava o golo da vitória.
Por isso,
o galo que ganhou fama de mesmo assado levantar-se e cantar de galo. Acreditou
que a lenda era mesmo verdade e foi por, ali fora na busca do empate e quando
já estava com a corda na garganta, levantou-se e golooooooooooo, estava feito o
empate e a justiça a dar a mão à palmatória.
Depois
foi o que se viu, deixaram o galego ir em liberdade, ou seja a liberdade foi
conquistada com a vitória nas grandes penalidades e um enorme feito foi
alcançado.
No dia 14 de Abril o Gil-Vicente viajará até Coimbra para conquistar o sonho e a
liberdade, como o galego anos depois visitou Barcelos e ergueu o monumento que
se encontra bem dentro das muralhas do castelo.
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