sexta-feira, 13 de abril de 2012

Fiúza e os Sem Abrigo


António Fiúza presidente do Gil-Vicente, anda numa euforia que contagia todos os que o rodeiam.
E não é, para menos!
Quem em tantos anos de história, só agora é que entra numa final, tao perto do céu como, rapidamente descer à terra. Pode sonhar até o árbitro der o jogo por terminado.
Depois do que ele passou com o "caso Mateus". Onde praticamente lutou contra tudo e contra todos, em anos sucessivos a apregoar a sua razão. E hoje a razão é a certeza da sua incansável obstinação. Esperando o Gil e também o seu presidente, serem-lhes feita justiça, pelas matreirices imperdoáveis que os senhores da Federação, tentaram impor sem razão.
 E de uma assentada, teve o Gil-Vicente na primeira liga. Numa subida que não deixou dúvidas, onde foi o campeão e trouxe a verdade dentro do campo, à injustiça que lhes causaram na secretaria.
Agora praticamente livre da descida, tanto o presidente como todo o staff Gilista só pensam no momento único para o clube e para o vasto concelho, a primeira final.
Perante todo este cenário, a derramar tantas emoções, só podia dar um extravasar de sentimentos, talvez exagerados, talvez excessivos. 
 António Fiúza, figura de proa em Barcelos. Lidera o futebol de uma forma muito sui generis.
Dedica-se a causas humanitárias de uma forma voluntária, mas quando é um momento único neste clube da minha terra, tudo se perdoa a um presidente, que como ele diz; ganhou ao Porto, ao Sporting, ao Braga. Porque não ao Benfica!
Venha o champanhe com moderação, junto da equipa e dos que ajudam este clube. E se a vitória for o que todos os Gilistas esperam, o champanhe jorrará na casa de cada Gilista. E haverá sempre uma taça para que algum sem abrigo lá passe.

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