terça-feira, 17 de abril de 2012

Os Beijos e os seus Desejos


Ainda estão tão frescos os teus beijos, junto aos meus!
Que maravilhoso foi beijar-te! Não te queria largar, apetecia-me muito continuar. Apetecia-me dizer-te para não pararmos!
Eram beijos repletos de um mar infinito de sensações. Que por momentos ofuscaram os meus. Pequenos demais, perante os teus.
Beijos intensos. Afogando-me em ondas revoltosas, empurrando-me para terra de ninguém. Arremessando a areia para me cobrir, resguardando-me para ti!
Beijos ardentes, de uma chama intensa que me abanou as entranhas, de tal forma que me vi às aranhas, para acalmar o alastrar do teu fogo.
Beijos apaixonados! Deixando-me inanimado de um amor tão profundo, que nunca terá fundo!   
Beijos que eram proibidos, mas há tanto tempo devidos. Que nem houve tempo. De recuperar esse tempo!
Beijos carnudos, em toque de línguas famintas. A desejar os corpos despidos, para os cobrir de gritos fluidos.
Beijos quando interrompidos davam lugar, ao encaminhar das minhas mãos brotando aromas perfumados, que foram depositados pelas tuas mãos abençoadas.
Queríamos mais...por breves instantes sentistes a minha mão tocar o teu peito...sentistes uma chama invadir o teu e o meu corpo, deixei-te com um fogo ardente, desejoso de me sentires, de me tocares, de me continuares a beijar....
E de as encaminhar, sim as minhas mãos. Para acariciarem o teu corpo, que se sentia acorrentado por um vestido...sentiste-te uma menina, faminta mas pequenina, incapaz de ser audaz...de me tocar e impedir de parar...todo o teu corpo estava a vibrar...que vontade tiveste de estar num lugar seguro... Para me poderes amar!
Por instantes pediste-me que  nestes momentos seja o racional!
Como poderei! Quando sentes que te invado de paixão, e não consegues pensar...só te apetece deixar-te amar. Mesmo quando te invado de paixão não te cansas de o repetir. Porque te sentes a perder a razão...precisando da minha orientação...
Ainda sinto a tua respiração ofegante,  fechando os olhos e pedindo os meus beijos, o carinho da minha mão. Perante o meu olhar penetrante... 
Ao fim de tantos anos revelei o quanto gosto de ti, por favor não me magoes, quero ser velhinha e  continuar a ser a tua gordinha! Foi o apelo, a anunciar a nossa partida.
Por fim partimos, como o fazemos todos os dias. Deixando que o sabor desses beijos guiasse o nosso destino. Abrindo caminho para mais beijos rasgarem as vestes que escondem sexos de se fundirem, que nem a alma aguentará os orgasmos tão oprimidos.

1 comentário:

Anónimo disse...

wow!